sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ele Voltou? (Mar/2007)

Olá, Visitantes!

2007 foi o ano do ressurgimento de uma grande promessa: Diego, ex-Santos! Rejeitado pelo Porto (o que não é de Caruaru), foi vendido ao Werder Bremen, se adaptou ao futebol local e logo se tornou o principal jogador do time. Achei por bem fazer meu comentário em forma de artigo acerca do meu sentimento em relação a isso.

Ele Voltou?

Por: João Paulo Pontes

Quando apareceu para o futebol, no Santos, Diego foi considerado um craque precoce ao lado de Robinho, mas sua ida para o futebol europeu não foi tão bem sucedida assim no Porto de onde arrumou problemas, deixou seu rendimento dentro de campo cair, foi afastado do grupo e logo negociado com o Werder Bremen. Porém a ida para a Alemanha parece estar fazendo muito bem a ele. Estará de volta o Diego que encantou o Brasil?


Nesse começo de temporada o rendimento que Diego tem demonstrado, é mais que surpreendente, é magnificamente incomum, principalmente tratando-se de um atleta saído de Portugal, onde o estilo de jogo é bem mais solto do que o estilo alemão e, acima de tudo, isso tendo em vista o futebol que ele vinha apresentando no Porto, lerdo e ineficaz. Mas quais são os fatores preponderantes nesse desempenho do brasileiro?


O primeiro e, para mim, prepoderante é o fator ambiente de trabalho. Ao chegar no Porto, Diego era considerado o substituto natural de Deco, principal nome das gloriosas campanhas que renderam ao clube dois campeonatos nacionais, uma Copa da UEFA e uma Champions League. Como já vimos no mundo do futebol, toda espectativa exagerada se tranforma em pressão exarcerbada, o que atrapalha a adaptação do atleta tanto ao estilo de jogo da equipe, quanto ao seu comportamento fora de campo.


Sinceramente, quando fiquei sabendo da contratação de Diego e Luís Fabiano por parte do Porto acreditei num bi-campeonato europeu, mesmo com a saída de Deco e outros jogadores, Diego, para mim, era muito melhor que Deco. Em contrapartida o ex-santista era muito precoce e ligado aos costumes do brasil e sua vida em Santos, onde já tinha mostrado o suficiente pra ser considerado craque e ídolo. Para piorar seu último treinador não gostava dele o que fez seu ambiente de trabalho ficar insuportável.


Sua chegada na Alemanha já foi diferente, ele foi contratado como uma estrela brasileira que ainda não havia se adaptado ao futebol europeu, consequentemente a pressão não era a de uma grande contratação e sim de um jogador contratado para compôr plantel. O resultado disso tudo é a maior motivação e, consequentemente, o bom rendimento de Diego logo na chegada ao Werder Bremen que justificou seu retorno à Seleção Brasileira.


Um outro fator é o que diz respeito ao grupo de jogadores que já estavam no clube alemão, que são, em sua maioria, jogadores de qualidade como o meia Torsten Frings, que é o maestro da equipe e dá equilíbrio e criatividade ao meio-campo do Werder Bremen, o zagueiro brasileiro Naldo que além de ser seguro na defesa auxilia o ataque com seus gols de cabeça e de falta e o artilheiro Miroslav Klose. Em suma é uma equipe equilibrada e eficiente, o que favorece a entrada de qualquer jogador, desde que este tenha qualidade.


Mas como? Logo na Alemanha? Um país frio, de estilo de jogo pouco criativo, onde a força física prevalece em detrimento ao talento? Como Diego foi se adaptar tão rápido? São perguntas difíceis de se responder, digo até impossíveis por se tratar de futebol, a arte onde as situações podem ser planejadas mas nunca previstas, onde o improvável está à espreita para aprontar mais uma peça, e que a volta de Diego seja mais uma boa peça e que ele ajude sua equipe e a Seleção Brasileira a conquistar títulos, a fazer feliz pessoas apaixonadas pelo bom futebol.



È Detto!!!

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